Nos filmes assistidos pelo grupo, pudemos notar em ambas as histórias, a integração das pessoas que se consideram e/ou são consideradas diferentes em algum determinado lugar, em "Escritores da Liberdade", os alunos da sala 203 não se falavam muito e o diálogo foi estabelecido pela professora e em "Meu Pé Esquerdo" a integração do Christy foi feita no momento da brincadeira com as outras crianças da vizinhança, por que no desenrolar do filme, o preconceito não parte das crianças, parte sim da falta de informação dos adultos, a visão da época sobre os deficientes é diferente da de hoje em dia, a evolução da definição de "portadores de necessidades especiais".
Outro ponto notado pelo grupo foi a postura considerada incorreta da professora em "Escritores da Liberdade" quando ela trata de assuntos além da sala de aula, como a estrutura familiar de cada um dos alunos da sala, se apegar aos alunos da classe, deixar de pensar na vida pessoal e focar apenas na vida profissional. Todas as profissões exigem dedicação, mas a total entrega ao trabalho pode ser prejudicial até mesmo para a saúde do professor.
Gostamos quando em ambos os filmes, os personagens se superam, ultrapassando barreiras e pondo à prova o conhecimento das pessoas em volta deles, quando em "Meu Pé Esquerdo" o Christy faz pinturas belíssimas comparadas a de outros artistas "normais", por que naquela época, os deficientes eram considerados incapazes de quase tudo, mas no filme mostra exatamente o contrário, que os deficientes, se quiserem, podem fazer muitas coisas, melhores até dos considerados normais e em "Escritores da Liberdade" a professora consegue acompanhar a turma até a faculdade, mostrando aos espectadores que é importante conhecer seus direitos quando professor, estudar legislações e normas da escola em que leciona. E para tudo isso dar um resultado positivo, é preciso ter conhecimento sobre métodos de ensino, psicologia infantil (ou juvenil) e saber a personalidade da turma.
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