Olá pessoal, sejam bem vindos a mais uma
postagem do nosso blog, hoje é dia de falarmos sobre surdez, ou como também é
chamada, a deficiência auditiva.
Continuem nos acompanhando e esperamos
que gostem.
Pra começarmos a falar sobre esse assunto
precisamos saber o que realmente ele é.Mas então...
Surdez: causas e prevenções
·
O que é mesmo surdez?
Surdez é
exatamente a diminuição da audição, ou seja, a baixa da capacidade de escutar e
entender os sons. Podendoacontecer em qualquer grau, de leve a moderada, severa
ou até profunda, que é aquela onde não se escuta e não se entende nada e pode
acontecer em pessoas de qualquer idade.
·
Quais são os tipos
da surdez?
·
Surdez de
transmissão ou de condução:
É quando existe
uma lesão a nível do ouvido externo ou médio, que impede a transmissão das
ondas sonoras. Neste caso existe uma situação de audição reduzida, mas não de
surdez. Para que haja surdez é necessário que o próprio nervo auditivo esteja
danificado.
·
Surdez de recepção
ou neurossensorial:
É quando existem lesões do ouvido interno ou do nervo auditivo que
transmite o impulso ao cérebro. A transmissão das vibrações sonoras é feita
normalmente mas a sua transformação em percepção auditiva está perturbada.
Existe assim, uma dificuldade na identificação e integração da mensagem.
·
Surdez mista:
É quando existe, ao mesmo tempo,uma lesão do aparelho de transmissão e de
recepção.
·
Observação: A surdez pode ser congénita ou adquirida
(icterícia, traumatismo, infecções, febres, viroses, meningites, otites,
intoxicações medicamentosas, …) conforme tenha o indivíduo nascido surdo ou
tenha adquirido a surdez por causas patológicas ou traumáticas.
·
E quais são os
possíveis graus da surdez?
O volume ou intensidade dos sons é medido por unidades chamadas
decibéis (dB), de tal modo que verifica-se a partir da perda auditiva em
decibéis, a existência de diferentes graus de surdez. Os tipos de surdez podem
ser classificados entre alguns graus de surdez.
Acompanhe
agora informações mais detalhadas de cada grau da surdez:
Surdez leve:
Apresenta uma perda auditiva de até 40 dB. Essa perda
impede a percepção perfeita de todos os fonemas da palavra, mas não impede a
aquisição normal da linguagem. Pode, no entanto, causar algum problema
articulatório ou dificuldade na leitura e/ou escrita.
Surdez moderada:
Apresenta perda auditiva entre 40 e 70 dB. Esses limites se
encontram no nível da percepção da palavra, sendo necessário uma voz de certa
intensidade para que seja claramente percebida.
Surdez severa:
Apresenta uma perda auditiva entre 70 e 90 dB.
Surdez profunda:
Apresenta perda
auditiva superior a 90 dB.
·
Um questionamento frequente também, é a respeito da
evolução da surdez. Afinal, ela se mantém no grau em que se inicia ou aumenta com
o decorrer do tempo?
Na verdade varia, pois haverá
casos onde a pessoa terá o mesmo nível de surdez para sempre, mas não é uma
regra já que ela pode sim evoluir, e evolui.
·
Mas como é que funciona essa evolução então?
A evolução da surdez depende do
tipo e também da causa. Casos existem em que a audição é totalmente recuperada
com medicamentos, cirurgias ou aparelhos auditivos. Exemplos: otites,
perfurações do tímpano, fixação dos ossículos. Se houver uma perda auditiva
devido à exposição a ruídos acima do limite tolerável (80 decibéis), a audição
pode retornar ao normal em 24 horas. Entretanto, se essa exposição for
repetitiva, a lesão causada no ouvido interno poderá ser definitiva e a surdez,
irreversível. Nas crianças com otite média e perdas auditivas, a audição tende
a normalizar com tratamento adequado. Na presbiacusia (surdez do idoso) e na
perda auditiva por certos medicamentos de uso contínuo, a surdez tende a
aumentar gradativamente.
·
Alguma coisa pode ser feita pra prevenirmos a surdez?
Sim, claro e com certeza!
E aí seguem algumas dicas:
São muitos os fatores que
levam à deficiência auditiva ou surdez. Como também há muitas atitudes
preventivas que possibilitam impedir que a criança venha a desenvolver
deficiência auditiva.
- Nunca coloque qualquer objeto, incluindo
cotonetes, dentro de seu canal auditivo. Se o fizer, pode acabar forçando
a cera para dentro e entupir o canal ou danificar o tímpano;
- Não se esqueça de vacinar seu filho contra
sarampo, caxumba e meningite;
- Se você for uma mulher em idade de engravidar,
consulte seu médico sobre possíveis métodos de imunização contra a
rubéola;
- Na gestação, é essencial a
realização dos exames pré-natais;
·
Recém-nascidos
devem ser submetidos ao teste da orelhinha.
Uma vez constatada
a deficiência, a busca de tratamento deve ocorrer rapidamente!
·
Mas como é que esses tratamentos podem ocorrer? Quais são
eles?
O tratamento da surdez depende da
causa. Alguns exemplos de surdez e respectivos tratamentos:
- Se a perda auditiva for devido
a um acúmulo de cera no canal do ouvido, o médico simplesmente fará a remoção
com o instrumental do consultório.
- Nas perfurações timpânicas e
nas lesões ou fixação dos ossículos (martelo, bigorna, estribo), o tratamento é
cirúrgico.
- Nos casos de secreção acumulada
atrás do tímpano (otite secretora) por mais de 90 dias, a cirurgia também está
indicada.
- Na doença de Meniere (surdez,
tontura, zumbido), o tratamento é clínico e, às vezes, cirúrgico.
- Em casos de tumores, o
tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico, radioterápico ou radio
cirúrgico.
Em qualquer caso de suspeita de
alteração auditiva, seja transitória ou permanente, é indispensável a avaliação
de um médico otorrinolaringologista, especialista em nariz, ouvido e garganta.
Posteriormente, o paciente deverá ser encaminhado para a realização dos exames
audiológicos, geralmente realizados por um fonoaudiólogo.
CURIOSIDADE:
·
Sobre Doenças Heterogêneas:
É enorme o número conhecido de doenças
genéticas heterogêneas, ou seja, que exibem fenótipos muito semelhantes, porém
são condicionadas por mecanismos genéticos diferentes, por genes situados em
locos distintos (heterogeneidade não-alélica) ou ainda por alelos diferentes,
em diversas combinações, de um mesmo gene (heterogeneidade alélica). Com os
avanços da biologia molecular, a cada dia são descobertos novos genes
causadores de doenças, até então, como determinadas por um único loco ou alelo.
O aconselhamento genético e do
diagnóstico clínico de anomalias hereditárias, é importante que se conheça e se
leve em conta o grau de heterogeneidade dessas doenças, pois além de esse
fenômeno ser causa importante de variação clínica, é fundamental para a correta
estimativa dos riscos de recorrência.
A cada 1.000 crianças, uma nasce
com problemas de surdez. Dados mundiais indicam que 60% dos casos são causados
pela herança genética do bebê. No Brasil, mesmo que a maioria dos casos tenha
causas não-genéticas, como rubéola, meningite ou falta de oxigênio no parto,
com a melhoria da atenção da saúde materno-infantil a proporção de casos de
origem genética tende a aumentar progressivamente. Entretanto, dificilmente a
surdez é constatada antes que a criança complete dois anos.
Nessa altura, ela já pode ter sofrido
prejuízos, causados pela falta de estímulos cerebrais relacionados com a fala,
que vão prejudicá-la pelo resto da vida. É consenso entre os médicos que a
melhor época para o tratamento ocorre por volta de um ano e meio. Um teste simples e barato pode mudar essa
situação e mostrar, logo na maternidade, se o bebê tem o problema. É o que
indicam os primeiros resultados de um estudo que vem sendo realizado no Centro
de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp). O teste é apenas um dos primeiros resultados da pesquisa,
que envolve o estudo de outros genes relacionados à surdez.
“Além do diagnóstico precoce, à
medida que os estudos avançarem será possível fazer prognósticos mais precisos
sobre a doença, uma vez que existem diferentes graus de surdez e diferentes
genes envolvidos”, diz Edi (Professora de química na Unicamp).
Com essa curiosidade chegamos ao fim de mais um assunto
tão interessante.
E pra fechar com chave de ouro seguem-se aqui umas
referências que nos serviram de base para enriquecer nossas informações:
·
http://voz-silencio.blogspot.com.br/2010/03/tipos-de-surdez.html
Mais uma vez agradecemos por nos
acompanharem até o final, esperamos que tenham gostado.
Um abraço e até a próxima!
Alunas: Camila Luíz, Isabella
Hott e Ynara
Turma 3003 CN