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terça-feira, 17 de maio de 2016

Olá pessoal, sejam bem vindos a mais uma postagem do nosso blog, hoje é dia de falarmos sobre surdez, ou como também é chamada, a deficiência auditiva.
Continuem nos acompanhando e esperamos que gostem.
Pra começarmos a falar sobre esse assunto precisamos saber o que realmente ele é.Mas então...

Surdez: causas e prevenções

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           O que é mesmo surdez?
Surdez é exatamente a diminuição da audição, ou seja, a baixa da capacidade de escutar e entender os sons. Podendoacontecer em qualquer grau, de leve a moderada, severa ou até profunda, que é aquela onde não se escuta e não se entende nada e pode acontecer em pessoas de qualquer idade.
·         Quais são os tipos da surdez?

·         Surdez de transmissão ou de condução:
É quando existe uma lesão a nível do ouvido externo ou médio, que impede a transmissão das ondas sonoras. Neste caso existe uma situação de audição reduzida, mas não de surdez. Para que haja surdez é necessário que o próprio nervo auditivo esteja danificado.
·         Surdez de recepção ou neurossensorial:
É quando existem lesões do ouvido interno ou do nervo auditivo que transmite o impulso ao cérebro. A transmissão das vibrações sonoras é feita normalmente mas a sua transformação em percepção auditiva está perturbada. Existe assim, uma dificuldade na identificação e integração da mensagem.
·         Surdez mista:

É quando existe, ao mesmo tempo,uma lesão do aparelho de transmissão e de recepção.

·         Observação: A surdez pode ser congénita ou adquirida (icterícia, traumatismo, infecções, febres, viroses, meningites, otites, intoxicações medicamentosas, …) conforme tenha o indivíduo nascido surdo ou tenha adquirido a surdez por causas patológicas ou traumáticas.

·         E quais são os possíveis graus da surdez?
O volume ou intensidade dos sons é medido por unidades chamadas decibéis (dB), de tal modo que verifica-se a partir da perda auditiva em decibéis, a existência de diferentes graus de surdez. Os tipos de surdez podem ser classificados entre alguns graus de surdez.
Acompanhe agora informações mais detalhadas de cada grau da surdez:

Surdez leve:
Apresenta uma perda auditiva de até 40 dB. Essa perda impede a percepção perfeita de todos os fonemas da palavra, mas não impede a aquisição normal da linguagem. Pode, no entanto, causar algum problema articulatório ou dificuldade na leitura e/ou escrita.

Surdez moderada:
Apresenta perda auditiva entre 40 e 70 dB. Esses limites se encontram no nível da percepção da palavra, sendo necessário uma voz de certa intensidade para que seja claramente percebida.

Surdez severa:
Apresenta uma perda auditiva entre 70 e 90 dB.

Surdez profunda:
 Apresenta perda auditiva superior a 90 dB.

A seguir temos uma representação em imagem dessa breve explicação:

·         Um questionamento frequente também, é a respeito da evolução da surdez. Afinal, ela se mantém no grau em que se inicia ou aumenta com o decorrer do tempo?
Na verdade varia, pois haverá casos onde a pessoa terá o mesmo nível de surdez para sempre, mas não é uma regra já que ela pode sim evoluir, e evolui.

·         Mas como é que funciona essa evolução então?
A evolução da surdez depende do tipo e também da causa. Casos existem em que a audição é totalmente recuperada com medicamentos, cirurgias ou aparelhos auditivos. Exemplos: otites, perfurações do tímpano, fixação dos ossículos. Se houver uma perda auditiva devido à exposição a ruídos acima do limite tolerável (80 decibéis), a audição pode retornar ao normal em 24 horas. Entretanto, se essa exposição for repetitiva, a lesão causada no ouvido interno poderá ser definitiva e a surdez, irreversível. Nas crianças com otite média e perdas auditivas, a audição tende a normalizar com tratamento adequado. Na presbiacusia (surdez do idoso) e na perda auditiva por certos medicamentos de uso contínuo, a surdez tende a aumentar gradativamente.
·         Alguma coisa pode ser feita pra prevenirmos a surdez?
Sim, claro e com certeza!
E aí seguem algumas dicas:
São muitos os fatores que levam à deficiência auditiva ou surdez. Como também há muitas atitudes preventivas que possibilitam impedir que a criança venha a desenvolver deficiência auditiva.
  • Nunca coloque qualquer objeto, incluindo cotonetes, dentro de seu canal auditivo. Se o fizer, pode acabar forçando a cera para dentro e entupir o canal ou danificar o tímpano;
  • Não se esqueça de vacinar seu filho contra sarampo, caxumba e meningite;
  • Se você for uma mulher em idade de engravidar, consulte seu médico sobre possíveis métodos de imunização contra a rubéola;
  • Na gestação, é essencial a realização dos exames pré-natais;
·         Recém-nascidos devem ser submetidos ao teste da orelhinha.
Uma vez constatada a deficiência, a busca de tratamento deve ocorrer rapidamente!

·         Mas como é que esses tratamentos podem ocorrer? Quais são eles?
O tratamento da surdez depende da causa. Alguns exemplos de surdez e respectivos tratamentos:
- Se a perda auditiva for devido a um acúmulo de cera no canal do ouvido, o médico simplesmente fará a remoção com o instrumental do consultório.
- Nas perfurações timpânicas e nas lesões ou fixação dos ossículos (martelo, bigorna, estribo), o tratamento é cirúrgico.
- Nos casos de secreção acumulada atrás do tímpano (otite secretora) por mais de 90 dias, a cirurgia também está indicada.
- Na doença de Meniere (surdez, tontura, zumbido), o tratamento é clínico e, às vezes, cirúrgico.
- Em casos de tumores, o tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico, radioterápico ou radio cirúrgico.
Em qualquer caso de suspeita de alteração auditiva, seja transitória ou permanente, é indispensável a avaliação de um médico otorrinolaringologista, especialista em nariz, ouvido e garganta. Posteriormente, o paciente deverá ser encaminhado para a realização dos exames audiológicos, geralmente realizados por um fonoaudiólogo.
CURIOSIDADE:
·         Sobre Doenças Heterogêneas:
 É enorme o número conhecido de doenças genéticas heterogêneas, ou seja, que exibem fenótipos muito semelhantes, porém são condicionadas por mecanismos genéticos diferentes, por genes situados em locos distintos (heterogeneidade não-alélica) ou ainda por alelos diferentes, em diversas combinações, de um mesmo gene (heterogeneidade alélica). Com os avanços da biologia molecular, a cada dia são descobertos novos genes causadores de doenças, até então, como determinadas por um único loco ou alelo.

O aconselhamento genético e do diagnóstico clínico de anomalias hereditárias, é importante que se conheça e se leve em conta o grau de heterogeneidade dessas doenças, pois além de esse fenômeno ser causa importante de variação clínica, é fundamental para a correta estimativa dos riscos de recorrência.
A cada 1.000 crianças, uma nasce com problemas de surdez. Dados mundiais indicam que 60% dos casos são causados pela herança genética do bebê. No Brasil, mesmo que a maioria dos casos tenha causas não-genéticas, como rubéola, meningite ou falta de oxigênio no parto, com a melhoria da atenção da saúde materno-infantil a proporção de casos de origem genética tende a aumentar progressivamente. Entretanto, dificilmente a surdez é constatada antes que a criança complete dois anos.
Nessa altura, ela já pode ter sofrido prejuízos, causados pela falta de estímulos cerebrais relacionados com a fala, que vão prejudicá-la pelo resto da vida. É consenso entre os médicos que a melhor época para o tratamento ocorre por volta de um ano e meio.  Um teste simples e barato pode mudar essa situação e mostrar, logo na maternidade, se o bebê tem o problema. É o que indicam os primeiros resultados de um estudo que vem sendo realizado no Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). O teste é apenas um dos primeiros resultados da pesquisa, que envolve o estudo de outros genes relacionados à surdez.
“Além do diagnóstico precoce, à medida que os estudos avançarem será possível fazer prognósticos mais precisos sobre a doença, uma vez que existem diferentes graus de surdez e diferentes genes envolvidos”, diz Edi (Professora de química na Unicamp).
Com essa curiosidade chegamos ao fim de mais um assunto tão interessante.
E pra fechar com chave de ouro seguem-se aqui umas referências que nos serviram de base para enriquecer nossas informações:
·         http://voz-silencio.blogspot.com.br/2010/03/tipos-de-surdez.html
Mais uma vez agradecemos por nos acompanharem até o final, esperamos que tenham gostado.
Um abraço e até a próxima!
Alunas: Camila Luíz, Isabella Hott e Ynara
Turma 3003 CN




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