Escritores da liberdade
O enredo do filme,
escritores da liberdade, desenvolve nos Estados Unidos, no Colégio Woodrow
Wilson sala 203.
Tensão, conflito e
violências são marcas da sala de integração, onde maioria dos alunos já sofreu
ação de violência, são delinquentes ou está em situação de risco.
O filme mostra
essas guerras, brigas e gangues, quando professora corajosa, animadas com o
novo programa de integração da escola, se alegra ao conseguir o emprego, mas se
assusta ao perceber a falta de interesse até da escola e a situação dos jovens.
A preocupação da
professora aumentou cada vez mais, tinha ciência que todos seus alunos eram pessoas
e que precisavam de atenção, se envolveu facilmente e conseguiu ajudá-los como
pessoas, não só como alunos, afinal, tudo que acontece em nossa vida nos afeta,
e os problemas vivenciados por muitos deles, acabava afetando negativamente no
rendimento escolar, e a turma então ficou conhecida como: turma de
reformatório.
Conhecer o seu
aluno é essencial, vimos isso na teoria, na prática e também no filme. A forma
utilizada pela professora foi diária, com ele conhecia suas histórias,
aumentava a autoestima, os valorizava, fazia refletir e ajudava a se sentirem
parte da sociedade.
Com isso, o filme
incentiva a literatura, uma das artes mais importantes, que nos dias atuais, é
algo que tem "sumindo" um pouco, com a chegada da nova
geração, crianças estão cada vez mais cedo ganhando familiaridade com artigos
tecnológicos. A arte é uma forma de expressarmos sentimentos e lermos o mundo,
por isso inseri-la na educação é fundamental.
A psicomotricidade
também é uma forma de incentivar e aguçar o interesse dos jovens, que nessa
idade são tão ativos e querem se movimentar, como fizeram no filme algumas
vezes no projeto.
Com tudo, o mais
importante é a realidade social, que nos faz refletir sobre a metodologia de
ensino tradicional, pois podemos nos deparar com situações assim como no filme
em que tenhamos que nos empenhar para encontrar matérias diferentes,
métodos que se adequam, situações que interessam, como por exemplo, trabalhar a
questão do preconceito, mostrar que ninguém é melhor que ninguém, e que
sim, somos diferentes, mas cada um tem o jeito, e isso não
estabelece um padrão de melhor ou pior, todos têm seu valor.
Na vida, várias
vezes encontramos pessoas que nos desestimulam, são negativos. A realidade em
muitas escolas se assemelha da sala 203, com várias profissionais negativos,
mas se ainda sim conseguir se dedicar e da o seu melhor seja na escola ou em
qualquer área, verá resultados positivos, o principal, sua felicidade.
Portanto, o filme
mostra que é possível resgatar através da educação, A escola precisa trabalhar
com respeito e assim como vimos nas aulas de PPIP, temos que inserir a
realidade dos alunos no currículo escolar, para que tenha um significado.
Ficou interessado,
o filme está disponível nesse site, dublado.
Meu pé esquerdo
O filme conta a história de Christy Brown, um homem que nasceu com
paralisia cerebral, e a única parte do seu corpo que não foi afetada, foi seu
pé esquerdo.
Podemos notar que a principio, nesse filme de anos atrás que o
conhecimento sobre deficiências era pouco, por isso existia sempre o medo do
estranho, ao conhecer e ter que se adequar a um "anormal".
Atualmente, temos o google e nele encontramos de tudo, mas ainda assim, o
conhecimento sobre os deficientes é bem fraco, as pessoas não se interessam, por
isso ainda podemos perceber esse sentimento de espanto em muitas pessoas em
relação à PNE.
No filme, com o passar dos anos, Christy mostrou a cada dia a sua
vontade de viver, surpreendeu seu pai e a nos telespectadores.
Um fato do filme que comove e que é reproduzido na vida real
é a falta de acessibilidade, que é algo importantíssimo e que na maioria dos
casos não é saciado, as dificuldades para suprir as suas necessidades,a
adaptação das pessoas a sua volta, o que fazer para melhorar a sua convivência,
a falta de "materiais" para explorar e induzir o seu desenvolvimento
e aprendizagem, em casa, na escola...
Christy mostrou que todos são capazes de se desenvolver, a sua mãe
em todo momento acreditou e o ajudou. Mas a doutora com seu conhecimento mais
aprimorado conseguiu de fato melhorar a vida do Christy, fazendo com que se
controlasse cada vez mais e com isso se tornando autônomo.
O filme nos faz refletir sobre o fato de que temos que acreditar
no potencial dos outros, inclusive daqueles que o mundo diz "não ter
jeito", pois eles podem se superar, e surpreender a todos, a
sociedade julga pela aparência.
Vimos que a arte também foi uma forma de ajudá-lo (literatura,
pintura e música) a psicomotricidade com os exercícios.
Outro ponto, nesse não juntaria apenas PPIP, AE e PP, mas todas as
matérias. A cidadania que é o exercício dos direitos e deveres, devemos
respeitar e sermos respeitados, independente de qualquer coisa.
Para os interessados no filme completo, só acessar esse site,
legendado.
Esses dois laboratórios se repararmos bem, estão cada vez mais
vivos, saem das teorias e das aulas da Margareth e partem para a vida real,
práxis.
Como professoras, refletindo sobre filmes como esses, aprendemos
que, por exemplo, a reabilitação, uma prática importantíssima pode ser
realizada com AE e PP, melhorar a autoestima, aumentar o rendimento escolar,
etc.
Não sejam professores medianos, usem o exemplo de filmes como esse
e faça o seu melhor, usando todo seu conhecimento e força de vontade!
Camila Dias, Luciana Gonzaga, Rebeca Xavier, Júlia Ramos e Vitória Ribeiro