Pesquise Aqui.

domingo, 31 de maio de 2015

Reflexão sobre filmes

Escritores da liberdade

O enredo do filme, escritores da liberdade, desenvolve nos Estados Unidos, no Colégio Woodrow Wilson sala 203.

Tensão, conflito e violências são marcas da sala de integração, onde maioria dos alunos já sofreu ação de violência, são delinquentes ou está em situação de risco.

O filme mostra essas guerras, brigas e gangues, quando professora corajosa, animadas com o novo programa de integração da escola, se alegra ao conseguir o emprego, mas se assusta ao perceber a falta de interesse até da escola e a situação dos jovens.

A preocupação da professora aumentou cada vez mais, tinha ciência que todos seus alunos eram pessoas e que precisavam de atenção, se envolveu facilmente e conseguiu ajudá-los como pessoas, não só como alunos, afinal, tudo que acontece em nossa vida nos afeta, e os problemas vivenciados por muitos deles, acabava afetando negativamente no rendimento escolar, e a turma então ficou conhecida como: turma de reformatório.

Conhecer o seu aluno é essencial, vimos isso na teoria, na prática e também no filme. A forma utilizada pela professora foi diária, com ele conhecia suas histórias, aumentava a autoestima, os valorizava, fazia refletir e ajudava a se sentirem parte da sociedade.

Com isso, o filme incentiva a literatura, uma das artes mais importantes, que nos dias atuais, é algo que tem  "sumindo" um pouco,  com a chegada da nova geração, crianças estão cada vez mais cedo ganhando familiaridade com artigos tecnológicos. A arte é uma forma de expressarmos sentimentos e lermos o mundo, por isso inseri-la na educação é fundamental.

A psicomotricidade também é uma forma de incentivar e aguçar o interesse dos jovens, que nessa idade são tão ativos e querem se movimentar, como fizeram no filme algumas vezes no projeto.

Com tudo, o mais importante é a realidade social, que nos faz refletir sobre a metodologia de ensino tradicional, pois podemos nos deparar com situações assim como no filme em que tenhamos que nos empenhar  para encontrar matérias diferentes, métodos que se adequam, situações que interessam, como por exemplo, trabalhar a questão do preconceito, mostrar que ninguém é melhor que ninguém,  e que sim, somos diferentes,  mas  cada um tem o jeito, e isso não estabelece um padrão de melhor ou pior, todos têm seu valor.

Na vida, várias vezes encontramos pessoas que nos desestimulam, são negativos. A realidade em muitas escolas se assemelha da sala 203, com várias profissionais negativos, mas se ainda sim conseguir se dedicar e da o seu melhor seja na escola ou em qualquer área, verá resultados positivos, o principal, sua felicidade.

Portanto, o filme mostra que é possível resgatar através da educação, A escola precisa trabalhar com respeito e assim como vimos nas aulas de PPIP, temos que inserir a realidade dos alunos no currículo escolar, para que tenha um significado.

Ficou interessado, o filme está disponível nesse site, dublado.


Meu pé esquerdo

O filme conta a história de Christy Brown, um homem que nasceu com paralisia cerebral, e a única parte do seu corpo que não foi afetada, foi seu pé esquerdo.

Podemos notar que a principio, nesse filme de anos atrás que o conhecimento sobre deficiências era pouco, por isso existia sempre o medo do estranho, ao conhecer e ter que se adequar a um "anormal". Atualmente, temos o google e nele encontramos de tudo, mas ainda assim, o conhecimento sobre os deficientes é bem fraco, as pessoas não se interessam, por isso ainda podemos perceber esse sentimento de espanto em muitas pessoas em relação à PNE. 

No filme, com o passar dos anos, Christy mostrou a cada dia a sua vontade de viver, surpreendeu seu pai e a nos telespectadores. 

 Um fato do filme que comove e que é reproduzido na vida real é a falta de acessibilidade, que é algo importantíssimo e que na maioria dos casos não é saciado, as dificuldades para suprir as suas necessidades,a adaptação das pessoas a sua volta, o que fazer para melhorar a sua convivência, a falta de "materiais" para explorar e induzir o seu desenvolvimento e aprendizagem, em casa, na escola...

Christy mostrou que todos são capazes de se desenvolver, a sua mãe em todo momento acreditou e o ajudou. Mas a doutora com seu conhecimento mais aprimorado conseguiu de fato melhorar a vida do Christy, fazendo com que se controlasse cada vez mais e com isso se tornando autônomo.

O filme nos faz refletir sobre o fato de que temos que acreditar no potencial dos outros, inclusive daqueles que o mundo diz "não ter jeito", pois eles podem se superar, e surpreender a todos,  a sociedade julga pela aparência.

Vimos que a arte também foi uma forma de ajudá-lo (literatura, pintura e música) a psicomotricidade com os exercícios.
Outro ponto, nesse não juntaria apenas PPIP, AE e PP, mas todas as matérias. A cidadania que é o exercício dos direitos e deveres, devemos respeitar e sermos respeitados, independente de qualquer coisa.

Para os interessados no filme completo, só acessar esse site, legendado.


Esses dois laboratórios se repararmos bem, estão cada vez mais vivos, saem das teorias e das aulas da Margareth e partem para a vida real, práxis.
Como professoras, refletindo sobre filmes como esses, aprendemos que, por exemplo, a reabilitação, uma prática importantíssima pode ser realizada com AE e PP, melhorar a autoestima, aumentar o rendimento escolar, etc.

Não sejam professores medianos, usem o exemplo de filmes como esse e faça o seu melhor, usando todo seu conhecimento e força de vontade!




Camila Dias, Luciana Gonzaga, Rebeca Xavier, Júlia Ramos e Vitória Ribeiro


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita e pelo comentário!