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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Trabalho de PPIP

Instituto de Educação professora Ismar Gomes de Azevedo
Turma:2003
          Analise do Filme Escritores da liberdade e do filme Meu pé esquerdo Com o intuito de identificar as práticas pedagógicas utilizadas pelos pais em meu pé esquerdo e pela professora em escritores da liberdade.
  No filme "Escritores da liberdade" mostra alguns desafios da educação, em um contexto socioeconômico problemático, o que não foge muito da realidade do ensino das redes públicas do Brasil. discriminação, preconceito, alunos e professores sendo desmotivados e diferenciados pelo próprio sistema.
  Como acontece na vida real, no filme a jovem professora chega entusiasmada, mas se depara com uma realidade totalmente inesperada. Encontrou em sua sala de aula, alunos de diferentes nacionalidades e pensamentos, não se respeitavam entre si e muito menos se interessavam pelos estudos, além de serem descriminados pela própria direção da escola e pelo corpo docente. Seus alunos não viam significado em suas aulas, tinham conflitos dentro da escola e não se interessam em realizar as atividades propostas pela professora. Isso acontece muito no Brasil, professores iniciantes vão com a cabeça totalmente fora da realidade, quando chegam à unidade escolar levam um “choque” de realidade, achando que tudo é bonitinho, vai ter material em bom estado, novo sem danos e na realidade é tudo ao contrario, acham que os alunos sempre vão se interessar nas aulas vão fazer as atividades sempre. Pois a realidade é bem diferente do que nós professores ou futuro professores pensamos ou achamos.
   Mas o que muitos professores fazem é desistir desses alunos e desacreditar na sua capacidade de muda-los, mostrar um caminho diferente, o caminho do conhecimento o caminho para uma expectativa melhor de vida. Mas no filme essa professora faz diferente ela mostrar para seus alunos que eles são capazes, a professora entra na realidade dos seus alunos e inovam seus planos de aulas de acordo com a realidade de cada um, ela usa o método do caderno em forma de diário. Solicitou que cada um escrevesse diariamente nesse caderno, mas como modo de fazer com que os alunos expressassem seus sentimentos.             No filme a professora faz uso da Sistematização Coletiva do Conhecimento que aborda questões importantes como a valorização do ensino, reconhecimento do trabalho do professor, diversidade cultural, valorização da literatura, dentre outros temas.
  Os alunos não tinham fáceis acesso a livros, computadores ou outros materiais para que pudessem aprender sozinhos, restritos pela própria direção, achando que eles iriam danificar o material e nessa atitude da direção os alunos sentiam mais deferentes, incapazes e desacreditados no quanto eles são capazes de fazer. Isso é algo que acontece muito em nossas escolas, a escola não tem confiança nos alunos, sempre achando que o aluno vai fazer mau uso do material. Como também acontece da própria direção dificultar o trabalho que a professora queria realizar com os alunos, deixando a autoestima, confiança em si própria bem baixa.
                      Meu pé esquerdo
  No filme "Meu Pé Esquerdo", não há muita diferença da realidade. Pais que muitas vezes não aceitam á de deficiência dos filhos, que querem simplesmente fechar os olhos ou de qualquer jeito "esquecer" do problema, mas também podemos ver gente que luta (como a professora do filme anterior) para ajudar alguém e tentar fazer a diferença, como a mãe, que mesmo com todas as dificuldades, não desistiu do filho. Sua mãe, no transcorrer da vida ensinou-o a ler e escrever, contra todos os prognósticos e posturas de uma época que a educação aos deficientes não era uma opção existente. Seus feitos provaram que todos os médicos estavam errados.
  Na educação Brasileira os professores, em muitos dos casos desistem de fazer a diferença deixando aquele aluno de lado “sozinho” em um canto da sala de aula.
  Christy Brown é um jovem que nasceu com paralisia cerebral, onde só movimentava o pé esquerdo ele sofria muito preconceito pela sociedade e pele seu pai que achava que ele era incapaz de fazer algo, mas quando ele escreve com o pé no chão a palavra mãe seu pai entendeu que o seu problema era só físico não intelectual, A partir daí ela começa a fazer desenhos de seus familiares. Sua mãe era a única que o entendia e fazia economias para comprar uma cadeira de rodas para o filho. Quando fica mais velho sua mãe conhece uma médica onde o ajuda a desenvolver a sua fala. Christy é reconhecido pelas suas artes e escreve um livro sobre sua vida e ajuda a sustentar a sua família.                                                                    Christy Brown é um exemplo de superação, pois venceu preconceitos mostrou que independente de sua deferência ele tinha um alto nível intelectual e cognitivo.

    Na educação brasileira, estamos vendo pequenas mudanças na forma de ensinar os deficientes, projetos já criados, etc. Ainda estamos bem longe de atingir nossas metas enquanto a isso, mas quem sabe um dia pode surgir aqui em nossa sociedade um Christy Brown.                

 Sites que nos ajudaram a desenvolver o trabalho:
http://especialeinclusiva.blogspot.com.br/2011/07/resenha-do-filme-meu-pe-esquerdo.html
http://www.laprev.ufscar.br/sinopse-filmes/escritores-da-liberdade
http://marcelopelucio.org/2013/04/10/resenha-meu-pe-esquerdo/

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