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domingo, 15 de março de 2015

Domingo de descanso, ops, trabalho

Hoje, no fim dum domingo estamos postando um trabalho de PPIP, porque CN não é pra qualquer um, esse trabalho fala sobre doenças do professor, tanto adquiridas por conta de muitas horas de trabalho, quanto por alunos doentes que vão para escola e transmitem a doença para os professores.
Então aqui está:
Em todas as áreas de trabalho existem riscos, os médicos correm risco de contrair alguma doença de seus pacientes, os artesãos correm risco de machucar-se quando trabalham com algum objeto utilizado para cortar seus materiais, os policiais correm o risco de serem baleados num tiroteio. Tantos exemplos foram dados para provar que qualquer profissional de qualquer área de trabalho podem contrair algum tipo de doença quando trabalhando, com os professores não é diferente, nesse trabalho iremos citar três exemplos de doenças que podem afetar professores que trabalham muito e têm pouco tempo de comer e/ou descansar.
Problemas na voz:
Vivemos hoje em um mundo globalizado e a ciência tecnológica deve ser usada para todos os setores.
A escola também tem que acompanhar todo esse desenvolvimento, mas o que temos visto é que o ensino e as instituições escolares não têm acompanhado toda essa transformação.
Escolas com toda sua infraestrutura ultrapassada, e com isso toda essa responsabilidade tem sido colocado no educador, que tenta a todo custo harmonizar-se neste ambiente caótico.
Escolas cheias de pessoas desmotivadas onde os valores morais tem sido passado para salas de aula sobrecarregando o professor causando um desiquilíbrio no nosso educador, problemas físicos e até mentais.
Uma das causas mais constantes que tem cometidos nos professores são as doenças vocais e disfonias, causadas pelo estresse e o uso inadequado da voz, isto tem afastado precocemente muitos professores de suas funções.
Por que não foi procurado um meio para solucionar esse grande problema? Por que não colocar aparelhos de microfonia pra auxiliar o professor em sala de aula?
O computador seria de grande valia.
Os pais tem que ser motivados para o acompanhamento de seus filhos. Exemplo: Criação de sites para auxiliar os discentes e docentes e também que os pais acompanhem os filhos em seu desenvolvimento em sala de aula.
Computadores em salas de aula seria um bom começo pra nos adequar nessas novas tecnologias.
Para que haja melhorias no ensino e um bom aproveitamento na aprendizagem tem que se procurar soluções urgentes.
Depressão:
Baixos salários, carga horária extensa, falta de reconhecimento dos profissionais da educação, indisciplina em sala de aula e falta de recursos para uma aula melhor afetam a saúde dos profissionais da educação, tanto que esses mesmos motivos são os principais pelos quais os professores adquirem a depressão. Na rede pública de São Paulo, 20% dos professores são afastados por distúrbios psicológicos, três principais distúrbios são: depressão, ansiedade e síndrome do pânico e 57% dos professores que sofrem depressão se afastam das salas de aula.
Síndrome de Burnout:
A síndrome de Burnout (do inglês to burn out, queimar por completo) recebeu esse nome do psicanalista nova-iorquino Freudenberger, após diagnostica-la, no início dos anos 1970.
A “super dedicação ao trabalho” é uma das principais características do surgimento da Burnout, porém não a única. O desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho é outra fase importante da síndrome, o professor sempre tenta passar mais de si do que deveria. Isso se torna um problema quando todo esse esforço não é reconhecido.
Com isso o profissional sofre, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão.
Depois desses três exemplos, temos um depoimento de uma professora amiga do grupo que disse o seguinte:
"Dando continuidade aos artigos sobre a Saúde do Professor: apesar de ter altos índices de estresse e problemas com a voz as doenças causadas pela profissão do professor são várias. Alimentação e ambiente de trabalho são duas preocupações que revelam que as condições de trabalho não são as mais favoráveis. Dados do Dieese, de 2004, revelam, ainda, que as desvantagens da profissão trouxeram como consequência sua caracterização como carreira feminina, a chamada feminização.
Hoje finalizamos o assunto - e iniciamos a discussão - escrevendo, principalmente, para os educadores da rede pública, os quais representam uma das maiores categorias profissionais do país, e por isso chamam a atenção de médicos e especialistas sobre as condições de trabalho a que são submetidos. E transformar essas condições é um grande desafio, para que o professor não tenha problemas e não falte à escola.
Distância x alimentação
A primeira questão que se apresenta problemática é a relação tempo/trabalho. É o primeiro passo, muito importante na medida em que existem essas distâncias enormes, muito mais do que geográficas, separam o bom desempenho da profissão e a adequação de suas tarefas com o seu bem-estar físico e psicológico.
O problema da distância que o profissional precisa percorrer até o trabalho, por exemplo, tem como consequência mais visível uma irritação, que é transmitida aos colegas e aos alunos. O pior: sempre correndo contra o tempo e, na maioria das vezes, trabalhando em mais de uma escola, o professor também tem intervalos cada vez menores, o que se reflete num padrão de alimentação rápido e prático, gerando, assim, deficiências nutricionais.
Os especialistas confirmam que é preciso pelo menos 20 minutos para que o cérebro se certifique de que o organismo está devidamente nutrido. Ainda que hoje, na rede municipal de ensino do Rio de Janeiro as cantinas das escolas ofereçam uma alimentação mais saudável, por falta de tempo, o professor acaba por comer rápido e mal.
vai mais, aí:
Fatos práticos:
Meu marido, André Luiz Tinoco de Sá, foi professor universitário, da extinta UGF - UNIVERSIDADE GAMA FILHO, na cidade do Rio de Janeiro, RJ - ele desenvolveu "calos", ou pequenos nódulos nas cordas vocais, devido a ter que que se comunicar com uma turma de cinquenta alunos. Ele possuía quatro turmas. Teve que ser operado e fazer biópsia, a fim de identificar se os nódulos não correriam o risco de se transformarem em câncer. Ele bebia grandes quantidades de aguá mineral, que ele mesmo comprava na rua , antes de entrar na faculdade, pois a faculdade não fornecia água para o professor. O Médico, Otorrinolaringologista, que é o especialista neste problema, afirmou qur manter a garganta e, por consequência, as cordas vocais hidratadas, é fundamental para o professor.
Outro caso, foi o acontecido com minha cunhada, Ana Angélica Vieira, que tinha alunos proveniente de um educandário pobre e de uma comunidade do RJ. Eles brincavam nas carteiras escolares de ver quem mais matava os piolhos que caíam de seus cabelos. Ele contraiu piolho várias vezes. Também, por ganhar pouco, não tinha como levar muitos trabalhos sofisticados e, deste modo, só possuía a lousa. Teve LER.
Eu, Rosa Maria Pires, tive uma turma que possuía dois irmãos que estudavam juntos. Um deles, super interessado e amigo de todos. O outro, exibido, pois seus pais pertenciam à classe média alta, que era predominante no bairro onde o colégio estava situado. Após repetidas vezes chamar à atenção o exibido, pedi o comparecimento da mãe. O pai deles os trocou de escola.
Eu também tive problemas de estresse pois residia longe do colégio e tinha, por causa do trânsito na época, que sair de casa 2h antes do início da aula. Por vezes chegava em cima do horário. Tive que começar a tomar ansiolíticos.
Tinha varizes e elas aumentavam, pois a maior parte do tempo tinha que ficar de pé."
Sites que usamos nesse post:
http://www.eletricaradiante.com/index.php?option=com_content&view=article&id=9:quase-20-dos-professores-sofrem-de-depressa&catid=8:noticias&Itemid=170
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/voz2.htm
http://www.revistaescolapublica.uol.com.br/textos/35
http://www.simprocaxias.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_burnout
http://drauziovarella.com.br/letras/b/sindrome-de-burnout/

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