Olá pessoal vocês gostaram tanto da gente que pediram para voltarmos antes do nossos dias de encontros...tá não é bem isso, não que vocês não gostem da gente (bom, eu espero), preparamos esse post sobre a saúde do professor devido a um trabalho proposto pela nossa professora de PPIP, Margareth Amaral. É um tema que abrange diversas opiniões (se você for como nós que gostamos bastante de pesquisar, explorar, ir cada vez mais a fundo sobre o tema proposto, aconselho que faça uma longa pesquisa sobre esse tema e não irá se arrepender, é bem interessante), fizemos entrevistas com professores para sabermos mais sobre esse universo, nada melhor que a realidade para fazermos aprender melhor ( lembre-se disso enquanto estiver viajando durante as aulas, imaginando como seria ter poderes, não precisa pensar nisso durante as aulas, prometemos revelar como é aqui em nosso blog), voltando para o conteúdo dessa nossa "missão", descobrimos que uns dos principais fatores é a falta de infraestrutura, bom agora vamos deixar vocês usarem um pouquinho os dedos para deslizar para baixo para conferir nosso "resultado da missão", esperamos ajudar, beijos e até a próxima, e se forem visitar o nosso herói favorito, mandem um beijo por nós, antes que eu me esqueça o nome dele é "SUPER MERCADO".
SAÚDE DO PROFESSOR
Salas de aulas com número de alunos acima do
limite, poluição sonora fora e dentro do ambiente escolar, falta de respeito da
parte dos alunos, quantidade de regências de turmas em uma única unidade
escolar, pressão por cargos superiores. O conjunto de todos esses fatores,
podem causar mais que decepções e falta de vontade de lecionar ao receber seu
salário no final do mês, a falta de condições e infraestrutura é considerada
através de pesquisas uma das principais causas que afetam a saúde do professor, assim levando para o afastamento
do mesmo, são coisas ruins que afetam o corpo e a mente, e acabam retirando
muitos professores das escolas. Segundo uma pesquisa realizada pelo estado de São Paulo e refeita na universidade federal de São Paulo, a saúde do professor está cada vez mais sendo afetada, entre 1000 docentes cerca de 27% diz sofrer de algumas doenças. Outros países com alto índice são a Espanha, Alemanha e França( não necessariamente nessa ordem). Outro dado que também assusta bastante é a maioria dos professores não saberem o que é a síndrome de Burnout, que infelizmente está se tornando presente na vida de muitos docentes, também é importante o professor tomar devidos cuidados com a sua saúde.
Os desgastes do dia-a-dia se refletem em
vários sintomas:
·
Depressão
·
Sensação
de esgotamento físico e mental
·
Desânimo
São indícios
da chamada síndrome de Burnout, que se caracteriza por um desgaste que
compromete o interesse e a motivação em trabalhar, crises de choro, de medo e
de pânico, podem ser sinais de assédio moral.
Os docentes
também sentem no corpo as consequências das condições de baixa infraestrutura no
trabalho.
·
Problemas
com a voz
·
Alergias
·
Tendinites
·
Distúrbios
do sono
·
Alterações
da atenção e da memória
·
Irritabilidade
·
Agressividade
·
Dores
na coluna e cabeça
·
Problemas
cardíacos
·
Entre
outros
Entrevista
1-
Você como professor (a), acha que o comportamento dos alunos pode influenciar
na sua saúde?
A) Kátia: O comportamento dos alunos pode
influenciar sim e muito na nossa saúde. É como um ligamento entre turma e
professor, se a turma tem um comportamento agitado naturalmente o seu professor
é agitado e na maior parte das vezes ele também sofre em relação a saúde, pelo
fato da turma ser inquieta e naturalmente ele se estressar.
B) Regina: Sim, a saúde de
qualquer trabalhador (nesse caso o professor) é alterada com o comportamento
que o seu ambiente lhe produz. É muito difícil trabalhar com crianças, a todo
momento pode acontecer algo que nos faça sair da rotina, e só pelo fato de
sairmos da rotina já temos uma mudança no ambiente.
C)
Lorena: Somos altamente afetados durante os anos, a profissão é muito prazerosa
mas o fato de não ser bem remunerada nos faz desanimar e com esse desanimo
podemos sofrer de depressão, por insatisfação com o nosso trabalho. Que não é
bem quisto financeiramente e que muitas vezes o local de trabalho também
colabora, como escolas em comunidades onde nós professores somos ameaçados.
2- Em uma pesquisa realizada
em São Paulo com aproximadamente 1000 Professores, 27% se afastaram por motivo
de saúde. Como isso pode afetar na educação?
A)
Lorena: Afeta no que diz respeito a demanda de professores na rede, a oferta se
tornará maior. E junto com a maior oferta teremos uma alta procura, que não
será suprida pela falta de interesse dos professores. Conheço muitos
professores formados que não exercem a função, justamente por condições
financeiras.
B)
Regina: As condições de trabalho podem ser um dos motivos pela desistência
desses professores. Quando um ambiente não fornece todo um aparato necessário o
professor se sente totalmente desanimado, sem aquele gás (estimulo) para
exercer sua função.
C)
Kátia: Todo professor está sujeito a essa desistência, por muitos motivos,
posso dizer que sou feliz na minha profissão, mas que se houvesse a mim coisa
melhor – em termos financeiros- eu também sairia.
3- As condições do local em
que você trabalha, pode afetar na saúde do professor?
A)
Lorena: Pode, com toda certeza, faz muito calor onde trabalho, e eu tenho
pressão baixa, tem dias que eu fico mole, e lerda e isso me deixa sem ânimo pra
fazer as coisas.
B)
Regina: A falta de espaço na sala é um ponto que pode prejudicar, pois quanto
menos espaço mas agitados e dispersos as crianças ficam, o que consequentemente
nos deixa estressados.
C)
Kátia: Diria também a falta de espaço e o fato de nós no pré 1 e 2 não termos
auxiliar.
4- Muito estresse no ambiente de trabalho pode
causar hipertensão arterial, o que se pode fazer para evitar todo esse
estresse?
Lorena
Soares:
A) Lorena:
Acho que a única coisa que pode ser feita para não termos estresse é fazer uma
atividade além do trabalho que nos faça relaxar, colocar pra fora de alguma
maneira.
B) Regina:
Acho que não se estressar é quase impossível, mas podemos prevenir de alguma
maneira, tendo bons pensamentos, e tranquilidade para fazermos nosso trabalho.
C) Kátia:
Se estressar é natural de todo ser humano, e cada um lida com o estresse de
maneiras diferentes, acho que é isso, cada um faz pra si o que é melhor, até o
lidar com o estresse. O que eu classifico algo bem singular.
5- A saúde vocal, deve ser
objeto de preocupação dos profissionais da voz. É preciso que o professor (a)
saiba o que prejudica a sua voz e o que melhora. O que você faz para facilitar
a sua emissão?
A) Lorena:
Eu tento não me exceder muito na voz, ou seja, tento sempre não falar muito
alto.
B) Regina:
Sei que se comermos frutas conseguimos melhorar a nossa voz, então uso desse
artifício que é gostoso.
C) Kátia:
O tentar não falar com muita força nos ajuda a permanecer com voz, mas com o
passar dos anos ela é afetada. Basta a nós cuidarmos dela.
6- Você acha que os problemas
como baixos salários, turmas lotadas, carência de pessoal para disciplinar o
ambiente escolar, alunos mais violentos, podem derrubar a motivação e levar
muitos docentes a hospitais?
A) Lorena:
Pode sim, com certeza. As más condições a falta de motivação, a estresse
excessivo, pra pessoas que tem pressão alta é bem complicado, sofrem de dores
nas costas, ficam más dispostas.
B) Regina:
Não só a hospitais mas nos derrubando logo para fora de sala de aula, o que é
muito pior. O baixo salário e más condições são os grandes “lobos maus” da
nossa profissão.
C) Kátia:
Acho que nos levar a hospitais é o de menos né, se os hospitais funcionassem
pelo menos. A escolha da profissão é algo pessoal, então se escolhemos e nos
decepcionamos é porque temos que mudar, antes doenças e insatisfações nos
cheguem.
7- você já contraiu alguma
doença, em ambiente escola?
A) Lorena:
Já parei no U.P.A com infecção no estômago, por conta de alimentos.
B) Regina:
Já fiquei com conjuntivite.
C) Kátia:
Já tive muitas dores por conta do estresse com o trabalho.
8- você acha que há do governo, em certo
descaso com a saúde do professor?
A) Lorena:
Com toda certeza não só a saúde.
B) Regina:
Há descaso sim, mas não só com o que diz respeito a saúde, também com as
condições das salas, salários, e auxílios a família do professor por exemplo.
C) Kátia:
Existe sim, nós não recebemos ajuda em nada, a não ser de nós mesmos.
9- você já saiu de licença por
motivos de saúde?
A) Lorena:
Não.
B) Regina:
Não.
C) Kátia:
Não.
10- Segundo Renata chamarelli
"Há uma cobrança muito grande da sociedade em com relação aos professores,
mas, ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando
percebem isso, adoecem" você concorda com essa citação? Por quê?
A) Lorena:
Não que fiquem doentes, mas concordo com a situação. Acho que a grande
cobrança, e a baixa remuneração fazem com fiquemos doentes de alguma forma, sem
estímulos não trabalhamos bem, e assim não conseguimos ter felicidade.
B) Regina:
Posso dizer que concordo, e acho que a cobrança grande que existe faz com que o
nosso trabalho fique cada vez mais complicado.
C) Kátia:
Sim concordo, ficamos não só doentes fisicamente como também financeiramente,
muita cobrança e pouca ajuda governamental.
Entrevista realizada na escola: Centro Educacional Vitor Cardoso ( São cristovão, AV. Joaquim Nogueira)
Arquivos do laboratório secreto do Dr...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita e pelo comentário!