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segunda-feira, 16 de março de 2015

   Olá pessoal vocês gostaram tanto da gente que pediram para voltarmos antes do nossos dias de encontros...tá não é bem isso, não que vocês não gostem da gente (bom, eu espero), preparamos esse post sobre a saúde do professor devido a um trabalho proposto pela nossa professora de PPIP, Margareth Amaral. É um tema que abrange diversas opiniões (se você for como nós que gostamos bastante de pesquisar, explorar, ir cada vez mais a fundo sobre o tema proposto, aconselho que faça uma longa pesquisa sobre esse tema e não irá se arrepender, é bem interessante), fizemos entrevistas com professores para sabermos mais sobre esse universo, nada melhor que a realidade para fazermos aprender melhor ( lembre-se disso enquanto estiver viajando durante as aulas, imaginando como seria ter poderes, não precisa pensar nisso durante as aulas, prometemos revelar como é aqui em nosso blog), voltando para o conteúdo dessa nossa "missão", descobrimos que uns dos principais fatores é a falta de infraestrutura, bom agora vamos deixar vocês usarem um pouquinho os dedos para deslizar para baixo para conferir nosso "resultado da missão", esperamos ajudar, beijos e até a próxima, e se forem visitar o nosso herói favorito, mandem um beijo por nós, antes que eu me esqueça o nome dele é "SUPER MERCADO".

SAÚDE DO PROFESSOR

   Salas de aulas com número de alunos acima do limite, poluição sonora fora e dentro do ambiente escolar, falta de respeito da parte dos alunos, quantidade de regências de turmas em uma única unidade escolar, pressão por cargos superiores. O conjunto de todos esses fatores, podem causar mais que decepções e falta de vontade de lecionar ao receber seu salário no final do mês, a falta de condições e infraestrutura é considerada através de pesquisas uma das principais causas que afetam a saúde do professor, assim levando para o afastamento do mesmo, são coisas ruins que afetam o corpo e a mente, e acabam retirando muitos professores das escolas. Segundo uma pesquisa realizada pelo estado de São Paulo e refeita na universidade federal de São Paulo, a saúde do professor está cada vez mais sendo afetada, entre 1000 docentes cerca de 27% diz sofrer de algumas doenças. Outros países com alto índice são a Espanha, Alemanha e França( não necessariamente nessa ordem). Outro dado que também assusta bastante é a maioria dos professores não saberem o que é a síndrome de Burnout, que infelizmente está se tornando presente na vida de muitos docentes, também é importante o professor tomar devidos cuidados com a sua saúde.
   Os desgastes do dia-a-dia se refletem em vários sintomas:       
·        Depressão
·        Sensação de esgotamento físico e mental
·        Desânimo
   São indícios da chamada síndrome de Burnout, que se caracteriza por um desgaste que compromete o interesse e a motivação em trabalhar, crises de choro, de medo e de pânico, podem ser sinais de assédio moral.
   Os docentes também sentem no corpo as consequências das condições de baixa infraestrutura no trabalho.
·        Problemas com a voz
·        Alergias
·        Tendinites
·        Distúrbios do sono
·        Alterações da atenção e da memória
·        Irritabilidade
·        Agressividade
·        Dores na coluna e cabeça
·        Problemas cardíacos
·        Entre outros

      

   Entrevista

1- Você como professor (a), acha que o comportamento dos alunos pode influenciar na sua saúde?

A) Kátia: O comportamento dos alunos pode influenciar sim e muito na nossa saúde. É como um ligamento entre turma e professor, se a turma tem um comportamento agitado naturalmente o seu professor é agitado e na maior parte das vezes ele também sofre em relação a saúde, pelo fato da turma ser inquieta e naturalmente ele se estressar.



B) Regina: Sim, a saúde de qualquer trabalhador (nesse caso o professor) é alterada com o comportamento que o seu ambiente lhe produz. É muito difícil trabalhar com crianças, a todo momento pode acontecer algo que nos faça sair da rotina, e só pelo fato de sairmos da rotina já temos uma mudança no ambiente.


C) Lorena: Somos altamente afetados durante os anos, a profissão é muito prazerosa mas o fato de não ser bem remunerada nos faz desanimar e com esse desanimo podemos sofrer de depressão, por insatisfação com o nosso trabalho. Que não é bem quisto financeiramente e que muitas vezes o local de trabalho também colabora, como escolas em comunidades onde nós professores somos ameaçados.





2- Em uma pesquisa realizada em São Paulo com aproximadamente 1000 Professores, 27% se afastaram por motivo de saúde. Como isso pode afetar na educação?



A) Lorena: Afeta no que diz respeito a demanda de professores na rede, a oferta se tornará maior. E junto com a maior oferta teremos uma alta procura, que não será suprida pela falta de interesse dos professores. Conheço muitos professores formados que não exercem a função, justamente por condições financeiras.


B) Regina: As condições de trabalho podem ser um dos motivos pela desistência desses professores. Quando um ambiente não fornece todo um aparato necessário o professor se sente totalmente desanimado, sem aquele gás (estimulo) para exercer sua função.


C) Kátia: Todo professor está sujeito a essa desistência, por muitos motivos, posso dizer que sou feliz na minha profissão, mas que se houvesse a mim coisa melhor – em termos financeiros- eu também sairia.





3- As condições do local em que você trabalha, pode afetar na saúde do professor?



A) Lorena: Pode, com toda certeza, faz muito calor onde trabalho, e eu tenho pressão baixa, tem dias que eu fico mole, e lerda e isso me deixa sem ânimo pra fazer as coisas.





B) Regina: A falta de espaço na sala é um ponto que pode prejudicar, pois quanto menos espaço mas agitados e dispersos as crianças ficam, o que consequentemente nos deixa estressados.


C) Kátia: Diria também a falta de espaço e o fato de nós no pré 1 e 2 não termos auxiliar.






4- Muito estresse no ambiente de trabalho pode causar hipertensão arterial, o que se pode fazer para evitar todo esse estresse?

Lorena Soares:



A)  Lorena: Acho que a única coisa que pode ser feita para não termos estresse é fazer uma atividade além do trabalho que nos faça relaxar, colocar pra fora de alguma maneira.


B)  Regina: Acho que não se estressar é quase impossível, mas podemos prevenir de alguma maneira, tendo bons pensamentos, e tranquilidade para fazermos nosso trabalho.


C)  Kátia: Se estressar é natural de todo ser humano, e cada um lida com o estresse de maneiras diferentes, acho que é isso, cada um faz pra si o que é melhor, até o lidar com o estresse. O que eu classifico algo bem singular.





5- A saúde vocal, deve ser objeto de preocupação dos profissionais da voz. É preciso que o professor (a) saiba o que prejudica a sua voz e o que melhora. O que você faz para facilitar a sua emissão?




A)  Lorena: Eu tento não me exceder muito na voz, ou seja, tento sempre não falar muito alto.


B)  Regina: Sei que se comermos frutas conseguimos melhorar a nossa voz, então uso desse artifício que é gostoso.


C)  Kátia: O tentar não falar com muita força nos ajuda a permanecer com voz, mas com o passar dos anos ela é afetada. Basta a nós cuidarmos dela.





6- Você acha que os problemas como baixos salários, turmas lotadas, carência de pessoal para disciplinar o ambiente escolar, alunos mais violentos, podem derrubar a motivação e levar muitos docentes a hospitais?



A)  Lorena: Pode sim, com certeza. As más condições a falta de motivação, a estresse excessivo, pra pessoas que tem pressão alta é bem complicado, sofrem de dores nas costas, ficam más dispostas.


B)  Regina: Não só a hospitais mas nos derrubando logo para fora de sala de aula, o que é muito pior. O baixo salário e más condições são os grandes “lobos maus” da nossa profissão.


C)  Kátia: Acho que nos levar a hospitais é o de menos né, se os hospitais funcionassem pelo menos. A escolha da profissão é algo pessoal, então se escolhemos e nos decepcionamos é porque temos que mudar, antes doenças e insatisfações nos cheguem.





7- você já contraiu alguma doença, em ambiente escola?



A)  Lorena: Já parei no U.P.A com infecção no estômago, por conta de alimentos.


B)  Regina: Já fiquei com conjuntivite.


C)  Kátia: Já tive muitas dores por conta do estresse com o trabalho.





8- você acha que há do governo, em certo descaso com a saúde do professor?





A)  Lorena: Com toda certeza não só a saúde.


B)  Regina: Há descaso sim, mas não só com o que diz respeito a saúde, também com as condições das salas, salários, e auxílios a família do professor por exemplo.


C)  Kátia: Existe sim, nós não recebemos ajuda em nada, a não ser de nós mesmos.





9- você já saiu de licença por motivos de saúde?




A)  Lorena: Não.


B)  Regina: Não.


C)  Kátia: Não.






10- Segundo Renata chamarelli "Há uma cobrança muito grande da sociedade em com relação aos professores, mas, ao mesmo tempo, eles não são valorizados como deveriam ser e quando percebem isso, adoecem" você concorda com essa citação? Por quê?




A)  Lorena: Não que fiquem doentes, mas concordo com a situação. Acho que a grande cobrança, e a baixa remuneração fazem com fiquemos doentes de alguma forma, sem estímulos não trabalhamos bem, e assim não conseguimos ter felicidade.


B)  Regina: Posso dizer que concordo, e acho que a cobrança grande que existe faz com que o nosso trabalho fique cada vez mais complicado.


C)  Kátia: Sim concordo, ficamos não só doentes fisicamente como também financeiramente, muita cobrança e pouca ajuda governamental.
  
    Entrevista realizada na escola: Centro Educacional Vitor Cardoso ( São cristovão, AV. Joaquim Nogueira)


   
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