Pesquise Aqui.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Espaço de arte no ambiente escolar

  Nesse post apresentaremos nosso trabalho passado pela professora Margareth Amaral, com o tema: como elaborar um espaço de arte no ambiente escolar.
 Começaremos apresentando algumas leis da famosa bíblia do professor LDBEN. 


CAPÍTULO II
DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Seção I
Das Disposições Gerais
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;
§ 2o  O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (Redação dada pela Lei nº 12.287, de 2010)


Como podemos perceber, a arte é obrigatória em toda educação básica, ou seja, do zero aos dezoito anos, em todos os níveis, começando com a educação infantil, passando pelo ensino fundamental e terminado no médio.

Educação Infantil: 


A arte é uma das disciplinas mais exploradas na educação infantil, no dia-a-dia e também em projetos. Nesse nível da educação a socialização é o foco principal, mas passar conhecimento também é importantíssimo, nessa parte se insere o lúdico e a arte, transmitindo cultura, educação, ética e muitos outros conhecimentos.
"A criança tem uma mentalidade semelhante à do artista, pois ambos ingressam facilmente no universo do faz de conta, aplicando o dom de fantasiar a tudo e fingindo que algo é, na verdade, alguma coisa bem diferente. Assim, um mero traço pode se converter no telhado de uma casa. Isso acontece, pois sua percepção é mais apurada e sensível.
Este surto criativo permanece na criança até cerca de 6 ou 7 anos de idade, por conta de inúmeros fatores psíquicos, e a partir deste momento a maior parte dos indivíduos deixa de lado esta tendência potencial e segue outros caminhos. 
Infelizmente os movimentos pedagógicos dominantes, ao invés de estimular os futuros adultos a desenvolverem seus dons artísticos, optam por refrear os impulsos criativos e a livre capacidade de expressão dos aprendizes.
Assim, a educação, que deveria privilegiar a liberdade de manifestação dos alunos, acaba por reprimir o lado perceptivo das crianças, antes que possa ser plenamente aprimorado. ’’

Os professores costumam passar em suas aulas técnicas, cópias, reprodução e outros métodos que afastam a criança da interação com o mundo artístico. 
O mais correto seria se a qualidade não fosse o foco e sim a sua forma de se expressar e ler o mundo. O ensino de arte visa, na práxis, preparar o aluno para que ele possa escrever com a devida coordenação motora, ou conquistar o dom de delinear letras e números.

Ensino fundamental:

No ensino fundamental a arte não e aproveitada de maneira adequada, os professores usam apenas por estar no currículo mínimo. A arte é usada para desenvolver os domínios cognitivo, afetivo e psicomotor e a capacidade de se expressar e ás vezes conhecer a sua própria identidade como pessoa, mas nada disso é trabalhado de maneira correta.
 Nessa etapa do ensino a criança ou adolescente aprende só a teoria sem saber que a arte abrange vários caminhos para o seu desenvolvimento até ajudando no próprio ensino-aprendizagem. Seria interessante que na matéria e em projetos a arte fosse melhor trabalhada, até com a criação de espaço de arte nas escolas.

Ensino médio:

As escolas e salas de aula de ensino médio costumam ser formais e tradicionais e nada convidativas, legal seria um lugar descontraído e divertido para ser produtivo, assim transbordando arte. Mas se na educação infantil a arte já não é aplicada da melhor maneira, no fundamental praticamente não tem e no ensino médio é ainda mais difícil esse contato com a expressão do mundo.  
Os ambientes artísticos não precisam de muitas coisas além de alguns objetos e força de vontade, mesmo assim, projetos não são quase realizados nesse nível de ensino.

Feira Literária:

No Instituto de Educação Ismar Gomes de Azevedo foi realizado um projeto chamado "Feira literária" esse projeto de arte - educação foi voltada para o ensino médio, curso normal, envolvendo arte, história e português pela 1004 CN.

Como funciona:

 Cada turma de todo o ensino médio recebia um tema das opções de seu professor de língua portuguesa que ajudava a encaminhar o aprendizado. (Fabiano)
Outro professor seria escolhido para ser o tutor e orientador  turma (Lenilda).
A elaboração do trabalho é feita pelos alunos. Depois do tema escolhido a criação do livro na visão e versão é essencial, (NOSSO LIVRO FICOU MUITO BOM, QUEM TIVER INTERESSE, NOS AVISE), teatro, monólogos fazem parte da apresentação como, por exemplo, ano passado na turma 1004 do curso normal. O tema dessa turma foi "Trovadorismo e Cantigas de Roda” escolhida pelo professor de português.

Trovadorismo e Cantigas de Roda:As cantigas de roda estão com você desde quando você nasce praticamente, ela é tão viva em nosso dia-a-dia que não tem uma pessoa que não se lembra daquelas brincadeiras e cantigas cantadas quando criança cirandas.

Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar, vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar 

O anel que tu me deste era vidro e se quebrou 
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou 
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda 
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora 

As cantigas são classificadas como:
- Cantigas de amor
- Cantigas de amigo
- Cantigas de maldizer
- Cantigas de escárnio
- Cantigas de roda

’’O trovadorismo foi o primeiro movimento literário onde o primeiro registro da língua portuguesa foi manifestado, os trovadores eram aqueles que compunham as poesias e as melodias que as acompanhavam, e as cantigas são as poesias cantadas. “Trovador" eram autores de origem nobre, sendo que os autores de origem quem tocava e cantava as poesias eram os jograis, é muito possível que a maioria dos trovadores interpretasse igualmente as suas próprias composições. ’

Como foi feito:

Dividimos a sala em 5 partes, nas quais transbordava beleza e arte. 
As luzes apagadas foram propositais, queríamos que tivessem a sensação que os artistas ganhavam vida quando a lanterna se direcionava elesAbordamos o trovadorismo no do século 18, 20 e 21.

Século 18 elaboramos um monólogo do Zaion um menino negro escravo que escrevia em seu diário.
Século 20, Hippie, Rock e Cecília:

Hippie: Indico Donavam, Lírio e Luna Taddia três hippies que encontraram o diário de Zaion, elas continuam contando suas histórias, depois deixando para o filho da Luna o Fillip
Rock: Fillip na geração coca cola, continuou o diário da Indico Donavam assim como sua mãe Luna pediu. Ele participava de uma banda com suas duas namoradas Aurora e Lola que também eram integrantes de sua banda. Como uma típica vida dos anos 80, Fillip deixou a vida depois de uma overdose.
Cecília: Um monólogo da Cecília Meireles falando de sua jornada e contribuição com o mundo literário.
Século 21, contemporânea: Monólogo de um menino chamado Theo falando sobre os protestos e crises do Brasil.
 No final dessas quatro áreas, tínhamos cantiga de roda voltada para as crianças (já que essa peça tinha duas versões, uma adulta e um infantil onde usávamos o lúdico investindo em doces músicas e dança).

Decoração:

Primeira área, decoração antiga e colonial.
Segunda área hippie: um gramado, fogueira artificial, violão e frutas. 
Rock: um sofá, garrafas de bebidas espalhadas, discos de bandas, letras de música amassadas e jogadas. 
Terceira área Cecília Meireles: muitos livros, quadros, chá, maquina de escrever, um escritório. 
Quarta área contemporânea: quarto de um adolescente, cama, jogos, tapete, patins e skate.
Quinta área, cantigas de roda: bem colorida, tinha flores, cortinha de garrafa pet, lembrancinhas, doces e muito mais.

Figurinos:
Todos os alunos colaboraram com suas roupas e acessórios.

Materiais:
Muitas garrafas de amaciante, pet, tampinhas de garrafa, caixotes, rolinho de papel higiênico, jornais, caixas de leite e caixa de papelão foram usados. Sem contar que com a ajuda de todos conseguimos decoração para todas as épocas.

Tudo foi organizado e planejado para que  fosse o mais real possível, queríamos que entrassem na leitura de nosso livro e entendessem a matéria. Assim que as disciplinas foram usadas, português e literatura na produção do livro, história ao criar todo contexto, arte usamos quando tiramos as palavras das páginas e concretizamos naquela sala.





Concluindo, na educação infantil e no ensino fundamental a arte é muito utilizada, mas em sua maioria, de forma errada, reprimindo o artista interior. No ensino médio é apenas uma matéria onde se vê técnicas.
Arte é essencial para o ensino-aprendizagem tanto para a criança tanto para o adolescente, ajudando no desenvolvimento psicomotor, cognitivo e afetivo, assim descobrindo sua própria identidade. Mas na maioria dos casos não é trabalhado de maneira correta.
Seria ótimo se espaços fossem criados e a essência fosse passada, que todos pudessem se expressar e ler o mundo.

O espaço de arte no ambiente escolar como vêm é importante em todas as fases. Todo espaço artístico, depende da escola em si, alunos, pais, professores e direção. Como vimos na feira, à elaboração exige dedicação, vontade e muito trabalho, mas o aprendizado envolvido é importantíssimo.
Falamos sobre com elaborar um espaço de arte no ambiente escolar, usamos como exemplo a feira literária que envolveu arte, história, português e literatura. Esse espaço nos passou conhecimento, vivência, experiência, sentimento, cultura... E nunca iremos esquecer.

Sites que usei nesse post/;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm
http://www.infoescola.com/artes/arte-na-educacao-infantil/

Trabalho feito por:

Bruna Colombo n°06
Camila Dias n° 08
Ynara Kerolyn n°45

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela visita e pelo comentário!