Olá galera, tudo bem com vocês? Que bom! Hoje irei falar
sobre brinquedos reciclados e como eles poderam ser feitos e utilizados, espero
que gostem!
O primeiro brinquedo é o conjunto de xícaras e a jarra.
Materiais:
v
1 caixa
de leite
v
Papelão
v
5 embalagens de iogurte
v
EVA
Confecção:
É importante lavar
bem os materiais para fazer os brinquedos, ainda mais por ser caixa de leite.
Bom não tem muito segredo, você irá encapar a caixa de leite com o EVA do modo
como preferir e faça a alça, e depois decorar, nas xícaras você irá fazer quase
o mesmo jeito, mas decore só a parte de cima e coloque um pedaço de papelão por
baixo.
O segundo é um fogão.
Materiais:
v
Caixa de papelão de preferência quadrada
v
Cola quente
v
Estilete
v
CD
v
Piloto preto.
Confecção:
1-Pegue a caixa de papelão, de preferência quadrada.
2- Feche o fundo e a tampa feche com cola quente para não
ficar aparecendo.
3- Corte com estilete
a tampa do forno
4- Em cima, risque
com um CD os círculos que serão as bocas do fogão.
5- Os acendedores
façam com o mesmo papelão, e prenda com aqueles grampinhos de arquivo e pasta
chama de "bailarina" na papelaria.
6- Depois finalize
com imagens de cozinha nas laterais e na tampa.
7- Use piloto preto, mas você pode fazer com tinta ou giz de
cera. A grelha do forno coloque com a ajuda de 2 canaletas, 2 tirinhas feitas
de papelão mesmo.
O faz de conta é marcado por um diálogo que a criança
estabelece com seus parceiros e mesmo com bonecos. Ele requer constante
negociação de significados e de regras que regem uma situação conforme as
crianças assumem papéis, o que faz com que o desenrolar do enredo construído
pelas interações das crianças seja sempre imprevisível. Com isso a brincadeira
cria novidades. Por meio do brincar de faz de conta, as crianças buscam superar
contradições, motivadas pela possibilidade de lidar com o acaso, com a regra e
a ficção, e pelo desejo de expressar uma visão própria do real, embora por ele
marcada. Na linguagem criada no jogo simbólico, dentro de uma atmosfera “como
se fosse assim ou assado”, a criança recombina elementos perceptuais,
cognitivos e emocionais, cria novos papéis para si e reorganiza cenas
ambientais, criando espaço para a fantasia. Desafiadas pelas situações novas ou
incongruentes construídas nas diferentes formas de brincadeiras, as crianças
exploram encaminhamentos inovadores que têm que ser disputados e negociados com
diferentes parceiros, e passam a fazer parte da cultura daquele grupo infantil.
Elas também são espaços de poder que as crianças ocupam para exercer o controle
não só sobre si mesmas, mas para se diferenciar e confrontar os adultos e a
cultura do mundo adulto.
O que Vygotsky disse
sobre a Brincadeira?
Para Vygotsky (1984), os elementos fundamentais da
brincadeira são: a situação imaginária, a imitação e as regras. Segundo ele,
sempre que brinca, a criança cria uma situação imaginária na qual assume um
papel, que pode ser, inicialmente, a imitação de um adulto observado. Assim,
ela traz consigo regras de comportamento que estão implícitas e são
culturalmente constituídas. Num momento posterior, a criança se afasta da
imitação e passa a construir novas combinações e, também, novas regras. Neste
sentido, para Cerisara (1998), a brincadeira assume o papel de uma atividade
cultural. Dentre estas habilidades, a experiência social é enfatizada por
Vygotsky (1984), que afirma exercer papel dominante através do processo de
imitação. Para ele, quando a criança imita a forma pela qual o adulto utiliza
instrumentos e manipula objetos, ela está dominando o verdadeiro princípio
envolvido numa atividade singular. Nesta perspectiva, a brincadeira de faz de
conta permite, por exemplo, que a criança execute uma tarefa mais avançada do
que a usual para a sua idade. Quando uma criança põe a mesa ao brincar de
casinha, ela está desenvolvendo uma habilidade que poderá ser útil para a vida
adulta. Vygotsky (1984) define a brincadeira como criadora de uma “zona de
desenvolvimento proximal”, que seria o caminho que a criança percorrerá para desenvolver
funções que estão em processo de amadurecimento e serão consolidadas em um
nível de desenvolvimento real. Isso ocorre, já que no brinquedo, a criança age
como se fosse mais velha do que é realmente. Para este autor: “No brinquedo, a
criança sempre se comporta além do comportamento habitual da sua idade, além do
seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que é na
realidade” (Vygotsky, 1984, p. 117). Para Vygotsky (1984), a brincadeira de faz
de conta é muito importante e tem desenvolvimento próprio. A criança transita
do domínio das situações imaginárias para o domínio das regras. A essência da
brincadeira de faz de conta é a criação de uma nova relação entre o significado
e a percepção, ou seja, entre o pensamento e o real. Neste contexto, Vygotsky
enfatiza o objeto como o pivô da brincadeira e que ao brincar de faz de conta,
a criança representa papéis e relações do mundo adulto. O ponto de vista de
Vygotsky é corroborado por ElKonin (1966), que considera o faz de conta como um
meio de simular e compreender relações entre adultos, por isto mesmo as
crianças costumam reproduzir a moral social do mundo adulto. Kishimoto (1997a,
1997b) afirma que a brincadeira de faz de conta surge com o aparecimento da
representação e da linguagem, quando a criança começa a alterar o significado
dos objetos, dos eventos, a expressar seus sonhos e fantasias e a assumir
papéis presentes no contexto social. Assim, o nível de sofisticação de uma
brincadeira vai depender do ambiente sociocultural, no qual a criança está
inserida (Cole & Cole, 2001). Vygotsky (1984) enfatiza que, ao brincar, a
criança entra em contato com as regras, criando suas próprias normas e
repetindo regras sociais do mundo adulto. No brinquedo, satisfazer as regras é
uma fonte de prazer, por exemplo, não chupar uma bala de brinquedo que, pelas
regras, é proibido comer, uma vez que foi feita com algum material não
comestível. As brincadeiras que envolvem a coletivização de uma fantasia
dependem da aceitação mútua das regras e procedimentos implícitos. Habilidades,
papéis e valores necessários à participação da criança na sociedade são por ela
internalizados durante as brincadeiras, em que imita comportamentos adultos.
Algumas situações levam a criança à auto-avaliação, quando ela observa como se
saiu no jogo. Outras situações permitem o desenvolvimento moral pró-social, por
exemplo, quando a criança procura ajudar um companheiro. Ainda para Vygotsky
(1984), os jogos com regras levam a criança à subordinação de seus impulsos, ao
autocontrole e desenvolvem sua autodeterminação. O brinquedo, também, dá origem
a situações imaginárias, que libertam a criança das limitações perceptivas das
situações concretas em que se encontra.
Para Vygotsky (1984), não há uma
fronteira fechada entre a fantasia e a realidade. Ele defende que existem
diferentes formas de vinculação entre estas esferas da vida humana, fato que é,
primeiramente, observado nos jogos e brincadeiras das crianças, que segundo
ele, permite à criança reordenar o real em novas combinações. Esta atividade é
marcada pela cultura, inicialmente passada à criança, por meio das pessoas com
quem se relaciona, principalmente a mãe. Quando a criança brinca, não há apenas
uma repetição de eventos vistos ou ouvidos. A criança cria, combinando o antigo
com o novo. Porém, a base da criação é a realidade da qual extrai elementos,
pois a construção imaginária não parte do nada. Estes elementos da realidade
podem ter sido adquiridos não só pela experiência direta do individuo, mas
também pela experiência social adquirida por relatos e descrições (Vygotsky,
1984).
Bom, através dessas brincadeiras citadas por mim entre outras
podem ser trabalhados (as):
v
Psicomotor
v Curiosidade
v
Imaginação
v
Socialização
v
Estimular o pensamento
v
Trabalhar as cores
v
Diálogo
v
Atenção
v Desenvolver a habilidade de utilização de
movimento como instrumento de comunicação e expressão
v
Representar com movimentos corporais posturas e
comportamentos de pessoas
v
Expressar - se compondo a movimentação com um
companheiro ou grupo.
v
Criar sua própria sequência de movimentos em
atividades de respostas livres, vivenciando pensamentos e sentimentos.
v
Dramatizar por meio do movimento, fatos,
histórias e fantasias.
v
Conhecer e exercitar formas de expressões
tradicionais do nosso povo e dos outros povos.
Então galera é isso,
espero que tenham gostado e que comecem a reciclar, pois além de podermos
"explorar" muitas coisas, ainda ajudamos a salvar o planeta.
Arquivos secretos do laboratório do Dr...
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